Cientistas descobrram quase 2 bilhões de árvores no deserto do Saara
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Cientistas descobriram quase 2 bilhões de árvores no deserto do Saara

Cientistas descobrram quase 2 bilhões de árvores no deserto do Saara

Cientistas europeus descobriram a existência de 1,8 bilhão de árvores no meio do Deserto do Saara. Um dos locais mais improváveis para o surgimento de floresta, está agora com uma imensa e promissora área verde!

deserto do saara
Foto: Adam Jones, Ph.D. | Wikimedia Commons

“Foi uma grande surpresa descobrir que algumas árvores são capazes de crescer no deserto do Saara, uma região onde a maioria das pessoas acreditava que isso não seria possível – até agora.”, conta Martin Brandt, geógrafo da Universidade de Copenhagen que liderou o estudo.

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Supermercado na Inglaterra começa testar sacolas de papel, em substituição às sacolas plásticasMartin coordena uma equipe de pesquisadores que vieram da Alemanha, França, Senegal, Bélgica e da Nasa, somente para entender e estudar essa nova floresta.

Eles utilizaram imagens de um satélite de alta precisão e inteligência artificial para identificar as árvores e os pontos certos que elas surgiram.

“Árvores fora das áreas ocupadas por florestas não são comuns dentro dos modelos climáticos que usamos e sabemos muito pouco sobre a sua capacidade de estocar carbono. Elas são um elemento desconhecido no ciclo do carbono”, explica Martin.

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Foto: Dr. Martin Brandt
Novas possibilidades
Para a ciência, a descoberta destas árvores é uma grande surpresa da natureza. Nos últimos anos, vários cientistas realizaram um censo e descobriram que há cerca de 3 trilhões de árvores no mundo, divididas em 60 mil tipos.

No caso das árvores do deserto, elas podem representar novas espécies, que favoreceriam o cenário de mudanças climáticas.

Por exemplo, é muito mais simples criar planos de ação para conservar as grandes áreas verdes do planeta, do que desenvolver ações para reflorestamento.

“Sem esta tecnologia, não poderíamos ter descoberto e mensurado o tamanho desta floresta. Acredito que este pode ser o início de uma nova era nas pesquisas científicas”, explica Martin.

FONTE: CicloVivo

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