Astrônomos conseguiram capturar uma imagem do cometa que passa pelo Sistema Solar
Astrônomos capturaram a melhor e mais próxima imagem do cometa interestelar 2I/ Borisov, um visitante que se originou fora do nosso Sistema Solar e que atualmente está passando por aqui. Este é apenas o segundo objeto interestelar a atravessar nosso Sistema Solar desde o ‘Oumuamua em 2017.A imagem foi registrada por astrônomos da Universidade de Yale usando o espectrômetro de baixa resolução do Observatório WM Keck, no Havaí. Com isso, foi possível fornecer a visão mais próxima do cometa desde que ele foi observado pela primeira vez no fim de agosto.
Eles também criaram uma simulação para mostrar o tamanho do cometa em relação à Terra. A imagem revela que o cometa é 14 vezes o tamanho da planeta, e possui uma cauda que se estende por quase 160 mil quilômetros.
Em 8 de dezembro, o cometa passará a 305 milhões de quilômetros da Terra, no momento considerado o mais próximo em que ele estará do nosso planeta. “Os astrônomos aproveitam a visita do Borisov, usando telescópios como o Keck, para obter informações sobre a formação de planetas em sistemas diferentes dos nossos”, disse Gregory Laughlin, astrônomo de Yale.
Os cientistas acreditam que o cometa se originou em outro sistema estelar, mas que foi ‘expulso’ após quase se chocar com um planeta.
Desde sua primeira observação, os astrônomos aprendem novos detalhes. Por exemplo, eles descobriram que seu núcleo possui 1,6 quilômetro de largura, e começou a parecer mais “fantasmagórico” à medida que reage ao calor do nosso Sol. Além disso, foi observado que ele possui um tom avermelhado.
“O objeto terá seu pico de brilho em meados de dezembro e continuará observável com telescópios de tamanho médio até abril de 2020”, disse Dave Farnocchia, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Depois disso, ele só será observável com telescópios profissionais maiores até outubro de 2020”.
Foi determinado que o Barisov é um cometa dominado por poeira, o que é bastante comum. Tirando algumas pequenas particularidades, como sua órbita hiperbólica, o cometa é muito semelhante com os que são encontrados em nosso próprio Sistema Solar. Agora, as observações futuras pretendem definir sua rotação e trajetória exata.
Cometa com aspeto fantasmagórico
Desde que observaram o cometa pela primeira vez, os astrónomos já aprenderam novos detalhes. De acordo com as observações, o seu núcleo cometário tem mil e seiscentos metros e começa a parecer mais “fantasmagórico” à medida que reage ao calor do nosso sol. Segundo os dados recolhidos, o astro tem um tom avermelhado.
Apesar de vindo de fora do nosso sistema solar, este também é dominado pela poeira, o que é típico dos cometas. Fora da sua órbita hiperbólica, o cometa é muito semelhante aos que encontramos no nosso próprio sistema solar.
O objeto atingirá o pico de brilho em meados de dezembro e continuará a ser observável com telescópios de tamanho moderado até abril de 2020. Posteriormente, só será observável com telescópios profissionais e maiores até outubro de 2020.
Concluiu Dave Farnocchia, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
Em suma, e partir de agora, várias informações serão recolhidas em relação ao seu tamanho, rotação e caminho.
Via: CNN