Embalagem 100% biodegradável feita de arroz, café e coco vem para brigar com o plástico
Natureza

Embalagem 100% biodegradável feita de arroz, café e coco vem para brigar com o plástico

Embalagem 100% biodegradável feita de arroz, café e coco vem para brigar com o plástico

Uma embalagem 100% biodegradável feita de arroz, café e coco promete ser um concorrente de peso contra as embalagens plásticas, nocivas ao meio ambiente.

Fabricada pela fábrica britânica PriestmanGoode, sediada em Londres, a embalagem é fruto do principal objetivo da companhia: buscar novos materiais e tecnologias que possam melhorar a vida das pessoas e tornar seu cotidiano mais ecológico.

Para isso, os designers da fábrica se inspiraram nos clássicos ‘3 R’: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

As embalagens foram apresentadas em uma exposição na London Design Museum, sendo aclamadas por ecologistas, engenheiros, políticos e, claro, a população londrina.

Entre os produtos fabricados pela PriestmanGoode, estão uma bandeja preta feita de borra e grãos de café, pequenas vasilhas feitas de farelo de trigo, talheres feitos de madeira de coco e xícaras feitas de cascas de arroz misturadas com poliatídeo biodegradável. Por fim, ainda há uma embalagem ideal para saladas feita de algas e folhas de bananeira.

Em breve, será disponibilizada para compra uma garrafa feita de madeira de cortiça e plástico biodegradável. Ela poderá ser usada como uma garrafa de água reutilizável.

Segundo os designers, 35 milhões de garrafas plásticas de água são compradas por ano apenas no aeroporto de Heathrow, em Londres. A proposta da PriestmanGoode é combater esse volume e pensar numa pegada mais ecológica para a população britânica e quem sabe, expandir sua ideia para o resto do mundo.

Durante a exposição na London Design Museum, eles também apontaram para alguns dados alarmantes: um passageiro consome cerca de 0,5 kg de plástico durante um voo de longa duração, o que em escala global significa mais de 5,7 milhões de toneladas de embalagens plásticas descartadas, que na grande maioria vão para aterros sanitários e os oceanos.

“Está na hora de agirmos!”, concluem.

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