O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou a antecipação do plano regional para reduzir a emissão de CO2 e outros gases poluentes nas estradas. A partir de 2030, a venda de carros e vans que rodam a partir de gasolina ou diesel estará proibida.
Inicialmente, Johnson só colocaria o plano em prática em 2035, mas resolveu antecipar o limite. A data antiga agora virou o prazo para o fim da venda de modelos híbridos.
Um dos motivos da aceleração é a pandemia da covid-19, que prejudicou a economia — algo que pode ser amenizado com a criação de novos empregos para a indústria de carros elétricos e benefícios fiscais generosos a quem desde já adquirir automóveis menos danosos ao meio-ambiente.
Primeiro passo
A meta de Johnson envolve ainda fazer uma “revolução verde”, com diversos planos de sustentabilidade até 2050. Um deles é a criação de “clusters industriais” para desenvolver tecnologias que capture, armazenem e utilizem as emissões de dióxido de carbono de forma mais eficiente.
Parte do orçamento da “revolução verde” será distribuída para ampliar o fornecimento de energia por modalidades alternativas, como parques eólicos, uso de hidrogênio em residências e até usinas nucleares de baixa escala.
O Reino Unido deve detalhar as etapas na edição do ano que vem da COP26, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que acontece em Glasgow, na Escócia.